quinta-feira, 7 de março de 2013

CHIA - a sagrada e aclamada sementinha


Consumido milenarmente pelos nativos da Guatemala e regiões centrais do México, o grão da chia (Salvia hispânica L.) desembarcou em terras tupiniquins a pouco mais de um ano, conquistando toda a atenção. Não e para menos, pois em cada canto vemos descritos seus inúmeros benefícios à saúde, com enfoque especial para o emagrecimento.
Mas em estudo recente da Universidade de Queensland, na Austrália, a pequena semente demonstrou também seu grande potencial para a regulagem da insulina. Inicialmente, ratos foram alimentados com uma dieta rica em gordura e carboidratos simples. Depois, os cientistas adicionaram chia a mesma dieta, num percentual pequeno, de 5%, durante oito semanas.
Ao final, puderam concluir que a inclusão da semente melhorou a sensibilidade e eficiência do hormônio responsável por encaminhar a glicose aos tecidos, principio fundamental para a geração de energia. A dieta com chia diariamente ainda reduziu:
  • A adiposidade visceral, que e o acumulo de gordura nas vísceras, associado ao aumento da pressão arterial e outras complicações;
  • A esteatose hepática, que e o acumulo de gordura nas células do fígado popularmente chamada de fígado gorduroso; 
  • A inflamação cardíaca e hepática.

Esses benefícios têm em comum a presença do acido alfalinolenico (ALA) na semente de chia. Trocando em miúdos, este acido e uma fração do ômega-3, gordura poli-insaturada que e chamado de "essencial" porque não podem ser sintetizados pelo corpo e deve ser consumida na alimentação. Vale aqui relembrar que a ingestão do ômega-3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol “ruim”, o temível LDL, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol “bom” HDL.
Sementes de chia como uma fonte de ALA induziu nos ratos uma redistribuição dos lipídios no corpo, associada com proteção do sistema cardíaco e hepático.
Resumindo, os pesquisadores afirmaram que a chia:
  •      Possui poder antiinflamatório;
  •          Previne e combate a diabetes, regulando a insulina; e
  •      Reduz risco de doenças cardiovasculares em pessoas com sobrepeso.

Alem disso, a semente e:
  •     Fonte de proteína – com aminoácidos essenciais, recomendados a dietas vegetarianas, e para frequentadores de academia e atletas;
  •      Fonte de fibras – reguladores do aparelho digestivo, combatendo a prisão de ventre;
  •      Rica em ácidos graxos – ômega-3 e ômega-6;
  •      Rica em minerais – cálcio, fósforo, magnésio, zinco, potássio e cobre.


O raio X

Cada 100 gramas de CHIA oferecem:
Energia – 371 Kcal
Proteína – 21 g
Carboidratos – 42 g
Gorduras totais – 31 g
Gorduras poli-insaturadas – 25 g
Fibras – 41 g
Cálcio – 556 mg
Potássio – 666 mg
Fósforo – 750 mg
Magnésio – 326 mg
Ferro – 6 mg

É importante enfatizar que a chia deve fazer parte de uma dieta nutricionalmente variada e equilibrada, para que seja possível colher os seus benefícios para a saúde. Uma dica da nutricionista Eneida Ramos, do hospital israelita Albert Einsten, e que, como todo alimento, o consumo seja parte de um rodízio, no qual haja variação com outras fontes de grãos e sementes.
A partir disto, a Hart’s Natural elaborou um mix balanceado de sementes e frutas, consciente da importância de incluir a chia na alimentação diária. Os cereais são parte fundamental da alimentação, e especialmente no café da manha uma opção como o Super Skinny, e rica em nutrientes para enfrentar o dia com disposição.
O cereal base do Super Skinny é a semente de chia, saborizada de modo especial com semente de amaranto e frutas desidratadas como o açaí, mirtilo, maçã e uva passa. Acompanha um iogurte, frutas picadas ou amassadas, vitaminas, valorizando o sabor da alimentação natural e a sua saúde!

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